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Depressão

Sob a ótica da Fenomenologia Existencial, a depressão é frequentemente entendida como uma forma de alienação de si mesmo e do mundo. Essa alienação pode se manifestar como um tédio profundo, uma sensação de vazio existencial e a perda de significado na vida.

Para Heidegger, o tédio é uma forma de revelação do ser, onde a pessoa se torna consciente da ausência de propósito e significado em suas atividades cotidianas. Este tédio profundo pode levar à depressão quando o indivíduo não consegue encontrar sentido ou valor nas suas experiências diárias. Esse estado de depressão-tédio é marcado por uma sensação de estagnação, em que a vida parece desprovida de direção ou significado.

A pessoa deprimida pode sentir-se presa em uma rotina sem fim, onde cada dia parece igual ao anterior, sem perspectiva de mudança ou novidade. Este tédio não é simplesmente a ausência de estímulo, mas sim uma manifestação profunda de uma desconexão existencial. É uma experiência de estagnação, onde o indivíduo se sente desconectado de suas próprias possibilidades e incapaz de visualizar um futuro significativo.

Neste contexto, a depressão pode ser vista como uma chamada para a reflexão profunda sobre a própria existência e a busca por um propósito autêntico. É um convite para confrontar o vazio existencial e procurar maneiras de criar significado e valor na vida, mesmo diante da liberdade e da responsabilidade inerentes à condição humana.

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